domingo, 22 de março de 2009

A santa instituição católica

Como de praxe a igreja católica se infiltra em todos os níveis da sociedade. A mais nova é a excomunhão de uma mãe que teve sua filha estuprada pelo padrasto.

Certamente a excomunhão desta mãe deve ter vindo por merecer, juntamente com a do médico que fez o aborto da garota de 9 anos, só esqueceram do estuprador, pequena falha da instituição, nada que a desabone.

A menina que mora em Alagoinha, no agreste de Pernambuco, a algum tempo vinha sendo violentada sexualmente pelo companheiro de sua mãe.
Por medo nunca disse nada, ele sempre a ameaçava caso falasse a alguém, além de dizer que mataria sua mãe.

O médico da garota suspeitou da gravidez por ela reclamar de enjoos, tonturas, além do abdome inchado. A encaminhou para Recife onde foi submetida a exames de maior espectro, onde constatou-se a gravidez de uma menina que sequer corpo para gerar um filho tem, o que dirá dois.

O ministério público interveio rapidamente, mas não só a justiça cuidou do caso. A justiça "divina" representada pelo arcebispo de Olinda e Recife Dom José Cardoso, conhecido como Dom Dedé, também entrou no caso.

Rapidamente ao saber que o aborto seria consequência neste caso, o qual uma menina de 9 anos estava gravida de gêmeos. "Dom Dedé" procurou o ministério
público para impedir que em detrimento da vida de uma garota fosse tirada a de 2 crianças, que sequer tinham possibilidade de nascer.

Por sorte realmente divina o ministério público não ouviu o arcebispo, que certamente cumpre ordens de um poder "maior", e autorizou o aborto que deveria ser feito realmente.

Mas é compreensível que a instituição católica intervenha em casos que competem ao poder público decidir, ou melhor a mãe da garota violentada também.

A cada atitude descabida que a instituição católica toma ela afasta mais seus fiéis, eles só se esquecem dos casos de pedofilia cometidos pelos seus padres, que são proibidos de casar por voto a Deus.

Saiba mais sobre o caso

Além do aborto a instituição condena o uso de preservativos, em visita a África o papa foi criticado

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